Depressão - Afaste-a com a Dança do Ventre

Olá!!

Hoje vamos falar um pouco sobre a depressão. Um assunto nada agradável e que assusta e aterroriza muitas pessoas. Quem não conhece alguém com depressão? Uma amiga, um vizinho, parente ou até você mesmo já tenha passado por isso?

A depressão é uma doença séria que pode trazer muitos prejuízos a nossa saúde, a nossa vida.
Pode parecer pretensioso afirmar que a dança do ventre seria capaz de tirar alguém do fundo de uma depressão, mas acredite essa situação é bem real, ela pode ajudar ..... e muito.

Eu sou um exemplo disso. Conheci a Dança do Ventre há anos, através da professora Kamila Mesquita - Campinas (que amo de paixão) quando passava por um crise complicada em minha vida, tristezas sem saber ao certo os motivos, vontade de fazer absolutamente nada entre outras coisas. E acreditem, a Dança conseguiu mudar a minha vida, tanto mudou que recebi alta (por conta própria e depois do médico... rs rs rs ) da terapia que na época realizava. Desde então, sempre que posso estou acompanhando, fazendo aulas e sempre de bem comigo mesmo!!!

Algumas mulheres procuram a dança do ventre para escapar das dificuldades momentâneas de suas vidas. Muitas de nós mulheres não fomos educadas para lidar com uma das mais difíceis tarefas ao longo do nosso caminho: a arte de driblar a mente, evitando que pensamentos negativos assentem sobre nossas cabeças. E a depressão é um mal que aflige muitas mulheres nos dias atuais... e homens também.

A depressão não avisa quando vai atacar, mas alguns sinais são perceptíveis e podem nos dar uma boa dica de como não cair na armadilha. A questão é que geralmente nos deparamos com um problema qualquer e, de repente, quando menos se espera, ele já se tornou tão grande e complexo que engoliu toda a esperança de salvação. Não importa como começou o processo depressivo, o importante é diagnosticá-lo e começar a procurar ajuda o mais rápido possível.

Primeiro é necessário entender os conflitos existenciais que aumentam a cada dia; diversos “porquês” e perguntas sem fim. É preciso “entender-se”, iniciar um trabalho de autoconhecimento, e então será possível encontrar alguma saída.


Alterações de humor são comuns na maioria das vezes, apesar de cada caso possuir características distintas. Não é raro alguém neste estágio ferir ou agredir quem está próximo. O isolamento parece ser sempre o melhor remédio. A carência torna-se cada vez maior, aliando-se a sensação constante de incapacidade. Os sentimentos vão ficando mais e mais confusos. Angústias, irritação quase permanente e a procrastinação começam a fazer parte do dia-a-dia.

Um somatório de eventos vai indicando, pouco a pouco, o quanto já se está submerso no mundo depressivo. Insônia ou sono em demasia, perda de memória e concentração, falta de apetite e perda de peso, são algumas conseqüências da rotina desse estado. Nada mais faz sentido nesse momento.

O choro vai aparecendo e “do nada” se transforma em algo muito natural. Chorar não está errado, o problema é não saber por que se chora. Neste ponto, é vital procurar ajuda. Perceber que já passou de um simples ataque de estresse, que é algo sério e buscar soluções com alguém realmente capaz de entendê-la. A ajuda pode vir de todos os lados: da família, dos amigos e de médicos especialistas. Basta apenas uma única decisão. A pessoa em desequilíbrio precisa acreditar que necessita de ajuda e que com ela poderá respirar novamente. Se não se sentir impelida a colaborar consigo mesma, não haverá cura. Mesmo que todos queiram ajudar, tudo será em vão. Trata-se de um trabalho de dentro para fora, não o contrário.


Depois do “acordar”, vem a conscientização de que é essencial cercar-se de pessoas positivas e construir pensamentos otimistas, como se fossem mantras envolvendo sua mente todos os dias. Se livrar da solidão edificando amizades ao vivo, em contato real. Preencher o tempo, ora vago por causa da doença, com visitas àqueles amigos que ficaram pelo caminho.

É importante tornar os dias mais produtivos. E aí entra a dança....


A atividade física traz a sensação de bem-estar a quem sofre de depressão. A dança do ventre, com o aumento do ritmo cardíaco auxilia na circulação sanguínea no corpo todo e isso inclui o cérebro. A respiração, correta e consciente, durante os exercícios proporcionam uma agradável sensação de leveza interior.

Esta dança em particular, propicia às mulheres um aprendizado valioso que é amar a si mesma, cuidar-se. E esse amor que se desenvolve internamente, transforma-se em uma experiência de “volta a vida”.

Cada dia acontece uma nova descoberta, seja com o corpo ou com os próprios sentimentos. Outras pessoas começam a fazer parte de sua vida. Surge uma deliciosa terapia irradiada de felicidade, através de suaves músicas e movimentos.

Com a dança somos capazes de alcançar o autocontrole. Passamos a entender que as dificuldades podem ser vencidas, que o sucesso no alcance dos movimentos perfeitos (assim como na vida) são conseguidos com perseverança e que é indispensável treinar a arte da paciência.

Somos dotadas do "Poder da Recuperação", por isso se você sofre desse mal:
- Seja positiva sempre;
- Afaste-se de quem tanto a critica;
- Não pratique automedicação – remédios somente com acompanhamento médico;
- Reconstrua sua carreira, sua família e seus sonhos;
- Se tiver filhos, passe mais tempo com eles. As crianças tem o poder de nos deixar feliz, de nos tornar criança também. Digo isso porque os momentos que brinco com meu filho, são para mim momentos de glória, extremamente felizes!!!
- Surpreenda-se com suas vitórias diárias, mesmo que sejam pequenas.

Dançar é uma ótima terapia! Dê o primeiro passo. Curar-se, depende principalmente de você!

Um beijo carinhoso!! Quer comentar? Fique à vontade!

Fonte principal: www.khanelkalili.com

Um comentário:

Dalarmi Belly Dance disse...

Na foto da postagem sou eu com meu filhote lindo. Os momentos que passamos juntos sempre são mágicos!!! Sou eternamente grata a Deus por ter me concedido a honra de cuidar de um anjo tão maravilhoso como meu filho Nícolas!!! Obrigada meu Deus!!!